Relato de atividade em sala de aula

XADREZ DAS CORES EM CORDEL

Visualizações |
Vote aqui
O Xadrez das Cores
07/11/2007
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
31
MARIA DENISE GOMES DOS SANTOS
EM DR JOSE NOVAIS | PB | João Pessoa | Municipal





Compreender o preconceito existente no mundo atual.
Criar um cordel em grupo com a história apresentada no curta "O xadrez das cores".
Analisar os problemas emocionais vividos pelos principais personagens do filme.
Observar e debater com a turma como o jogo de xadrez pode superar brincadeiras violentas.
Traçar um paralelo entre o jogo de xadrez e a vida.

Assistimos os curtas do DVD Coleção Curta na Escola vol. I com o propósito de conhecer documentários sobre alguns problemas sociais brasileiros, tais como a desigualdade social apresentada no filme Ilha das Flores, o preconceito racial retratado no curta O xadrez das cores e a cultura popular que ainda luta para sobreviver na atual era tecnológica, mostrada em O coronel e o lobisomem. Assistimos os três filmes e depois decidimos, através de uma votação entre os alunos, que o filme a ser trabalhado seria O xadrez das cores. O curta foi assistido novamente e debatido por partes: o preconceito escancarado de D. Estela em relação à empregada negra; o uso do jogo de xadrez para mostrar a "superioridade" branca de D.Estela; a solidão que esta enfrenta; o problema da perda do filho que ambas tem; o jogo de xadrez usado pela empregada para mudar a violência retratada por crianças pobres de uma favela e também a superação dessa violência através do jogo de xadrez. Após o debate resolvemos criar um cordel com a história do curta O xadrez das cores, uma vez que já estávamos trabalhando com a produção de cordéis. Os alunos criaram juntamente comigo um cordel, procurando retratar a questão do preconceito e a preservação da cultura popular.

Realizamos debates em sala de aula, aprimorando a comunicação dos alunos e a socialização das idéias sobre os temas: preconceito sobre negros, empregadas, idosos, a perda de um filho, a superação da violência na favela pelo xadrez. Os alunos produziram cordéis. Conheça um trecho: "O Cordel de "O Xadrez da Cores" Nesse cordel nós diremos Que todos são diferentes E cada um tem direito De ser igual e ser contente E o preconceito não pode Travar a nossa mente." (Gabriel, 9 anos ) Reação dos alunos: "Foi bom porque a gente aprendeu a não ter racismo e porque nos temos sangue negro". (Gabriel 9 anos). "A gente não pode descriminar por ser branco ou preto". (Ramon 10 anos). "Não pode discriminar porque um precisa do outro". (Brenda 10 anos). "Não podemos discriminar porque os negros são nossos amigos". (Luan 11 anos). "Não podemos discriminar ninguém porque eles fazem parte da nossa vida". (Yana 10 anos). "Não discriminar os outros, porque não são iguais no modo de pensar e agir e sua cor não importa". (Filipe 10 anos). Porque foi legal fazer um cordel? "Ver o filme duas vezes trouxe para a gente um ensinamento para não ser preconceituoso". (Gabriel 9 anos). "Foi bom porque a gente fez o cordel do racismo e segue e outros não seguem o que escreve". (Ramon 10 anos). "Foi bom porque gosto de fazer rimas e pelo tema que foi o preconceito". (Brenda 10 anos). "O filme ensinou a ser bom escritor de cordel e vencer na vida". (Yana 10 anos).