Relato de atividade em sala de aula

DE FATO, UMA EXPERIÊNCIA COLETIVA

O Lobisomem e o Coronel
07/11/2007
Geografia
Ensino Fundamental - Anos Finais
30
Patricia Valéria Tavares



- Abordagem das diferenças de classes (fazendeiro x empregado);
- Abordagem das diferenças culturais ( região nordeste e região sudeste);
- Apresentação de nova metodologia de estudo aos alunos;
- Emprego de diversos meios de comunicação/expressão;
-

Li as sinopses dos filmes aos alunos e selecionamos dois deles para assistirmos, por meio de votação: " O lobisomem e o coronel" (com o propósito de desenvolver o projeto) e "Velha história", para a sensibilização e reflexão do tema. Assistimos pela 1.ª vez para conhecê-los e, simplesmente, pelo prazer de contatar com uma nova abordagem. Num outro momento, vimos novamente o curta " O lobisomem e o coronel" para aprofundamento da história, a qual foi reescrita pelos alunos num texto dissertativo. Discutimos os passos de estudo a seguirmos:identificação das linguagens empregadas: literatura de cordel, repente, filme, etc.; caracterização das regiões brasileiras que se utilizam deste recurso lingüístico, bem como a comparação de aspectos da cultura nordestina e da cultura da região sudeste; exposição aos alunos do 6.º ano do trabalho desenvolvido a partir do filme. Neste último, os alunos resolveram reescrever o curta por meio de histórias em quadrinhos, por ser de fácil entendimento e de leitura habitual, o que está em andamento. Após, as histórias em quadrinhos confeccionadas para os alunos do 6.º ano, montaremos um repente contando uma "causo" (lenda) típico da região sudeste. A idéia é o uso da intertextualidade, trazendo informações geográficas regionais, assim como "abusar" da critividade dos alunos neste processo: livro de cordel - filme - texto - história em quadrinhos - repente. Conclusão com as seguintes reflexões: - O que aprendemos? Como aprendemos? Quais as vantagens e desvantagens de cada prática desenvolvida? Enfim, espero que eles percebam como é fácil adquirir informações por meio de um recurso audio-visual, como também das interferências individuais existentes em toda produção, para que possam desenvolver um senso crítico diante de toda obra que venham a ter acesso.

A experiência com o uso de curtas em sala de aula tem sido muito positiva, pelo interesse e envolvimento dos alunos em todo o processo, inclusive o de pesquisa. Sinto que estamos desenvolvendo um trabalho, de fato, coletivo.