Relato de atividade em sala de aula

A CONDIÇÃO DE VIDA DOS AFRO DESCENDENTES DURANTE A COLONIZAÇÃO

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O Xadrez das Cores
09/11/2007
Língua Portuguesa
Ensino Médio
150
Marlucia Rosa Batista
CENTRO DE ENSINO EM PERIODO INTEGRAL PROFESSOR JOSE PASCOAL DA SILVA | GO | Silvânia | Estadual





O objetivo do filme foi realizar uma
reflexão a respeito da condição de vida dos afro descendentes durante a colonização e o período do império brasileiro, comparando-o com a atualidade.

Análise de texto: Depoimentos de escravos brasileiros do autor Mário José Maestri Filho.Na oportunidade verificam-se as memórias do depoente sobre o passado da escravidão, outros passados e referências que faz do presente.No término desta atividade os alunos ficaram horrorizados com tamanha falta de humanidade para com os afros descendentes e a visão do ex-escravo Mariano dos Santos com relação a princesa Isabel e ao D. Pedro II. Com a análise das leis levaram ao fim da escravidão no Brasil e discussão do contexto histórico, os alunos perceberam que a assinatura da Lei Áurea foi inevitável e isto não é motivo para transformar alguém em herói. Com a leitura do livro: A vida de Zumbi dos Palmares, publicado pela Fundação Cultural Palmares do Ministério da Cultura, os alunos perceberam que sempre houve foco de resistência à escravidão no Brasil. Prova disto é a formação do quilombo dos palmares. Neste momento o aluno José Roberto lembrou-se da escravidão nas carvoarias do norte de Goiás, gerando grande polêmica na sala de aula. Para finalizar passei o curta chamado "O xadrez das cores" e entreguei uma cópia do artigo XLII da constituição federal que diz que a " a prática do racismo constitui "crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão". Com as informações iniciei o debate com o tema "Racismo o que tenho feito para combatê-lo?"

Com a conclusão do trabalho percebi que muitos alunos pararam para pensar que "simples" piadinhas reforçam e sustentam atitudes racistas e preconceituosas. Também perceberam o quanto o racismo está camuflado na sociedade silvaniense: percebe-se nos comércios, nos órgãos públicos, etc., e que é preciso fazer algo para mudar a realidade. Neste momento, perguntei a eles o que fazer e disseram imediatamente "é preciso não aceitar o racismo e denunciar as autoridades competentes".Portanto, a referida atividade deixou profundas inquietações em praticamente todos os estudantes.