Relato de atividade em sala de aula

A PESSOA É PARA O QUE NASCE

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15/10/2008
Língua Portuguesa
Ensino Médio
46
Maria Célia Matias
EEMTI SIMAO ANGELO | CE | Penaforte | Estadual





1-Refletir sobre a situação do deficiente visual.
2-Pesquisar o número de deficientes visuais em nossa cidade e entrevistá-los.
3-Conhecer o modo de sobrevivência destes deficientes em nossa cidade.
4-Observar a importância dos sonhos noturnos na vida do deficiente visual.
5-Identificar o grau de aceitação da cegueira nas pessoas que a possuem.
6-Identificar as habilidade que elas desenvolveram com os outros sentidos.

1-Exploração das expectativas sobre o título a)Você acha que as pessoas nascem predestinadas? b)Você conhece alguém que tenha deficiência visual? c)Como ela sobrevive? d)Quem são as pessoas que a auxiliam? e)Ela possue marido (esposa)? f)Ela possue filhos? g)Ela é revoltada ou se adaptou com naturalidade à situação em que se encontra? 2-Exibição do filme a)O filme correspondeu a suas expectativas? De que forma? b)Este filme é ficção ou realidade? c)Se houvesse alguém com esta deficiência em sua casa, você teria paciência para cuidar dela? d)Pesquise em seu bairro o número de deficientes visuais e o modo de sobrevivência de cada um. e)Identifique a faixa etária dos deficientes e em qual idade é mais aceitável o problema visual. f)Identifique se a cequeira teve origem desde o nascimento ou foi adquirida. g)Que outras habilidades os deficientes visuais do seu bairro desenvolveram através dos outros órgãos do sentido?

Os alunos gostaram do trabalho, primeiro porque o filme retrata uma realidade também vivida por algumas pessoas da nossa pequena cidade, Penaforte; segundo porque as três irmãs paraibanas são muito espirituosas e deixam nesse curta uma lição de perseverança, pois a dificuldade visual e financeira das mesmas fez com que elas desenvolvessem a habilidade de cantar, mostrando que nem tudo é tristeza e escuridão. Outro ponto positivo desta atividade foi conhecer de perto a realidade dos cegos da cidade, cada um com seus problemas, porém, com sua lição de vida, suas experiências e o entusiasmo de estar participando do processo de aprendizagem dos alunos Na socialização dos trabalhos, uma aluna trouxe o avô (deficiente visual) para dar seu depoimento na sala de aula. Ele ficou cego depois dos 50 anos, conseqüência da diabete. Era um homem vaidoso, e trabalhava como motorista autônomo. Hoje encontra-se dependente dos filhos e sobrevive de uma pequena pensão.