Relato de atividade em sala de aula

QUEM SOU EU?

27/10/2008
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
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Laci Wagenknecht Klotz



Fazer os alunos se conscientizarem com as diferenças;
Trabalhar a importância de respeitar o outro como a si mesmo;
Destacar a importância de não humilhar, desmerecer as diferenças no grupo, como: obesidade, aprendizagem, deficiência física;
Desenvolver um Projeto: "Quem sou eu?" englobando diferenças, preconceitos e principalmente para elevar a auto-estima.

Iniciamos com um Projeto: Quem sou eu? E cada aluno percebeu através de seus dados, fotos, peso, altura, identidade, nacionalidade, digital que todas as pessoas são diferentes. Em seguida, cada aluno destacou o que mais gosta de fazer, comer, cor preferida, ritmos musicais, entre outros. Logo perceberam que não existem digitais iguais. Então através do curta: "A pessoa é para o que nasce", observaram que as pessoas se deparam com algumas dificuldades que algumas pessoas passam e que conseguem conviver com elas. Na atividade seguinte cada aluno pesquisou: quais os preconceitos e discriminações que as pessoas mais sofrem. Com os dados, foram organizados cartazes para que percebessem que existem muitos preconceitos e discriminações em nossas vidas. Como racismo, deficientes, peso, altura, ricos, pobres, intelectuais, analfabetos e assim por diante. Para aula seguinte fizeram uma interpretação da mensagem do Smilinguido: Viva às diferenças! "Como é bom saber, que as pessoas são muito diferentes uma das outras. Assim, podemos aprender um pouquinho com cada uma delas!. Assim, como em um corpo temos várias partes e todas elas tem funções diferentes, assim, também ,nós somos um só corpo por estarmos unidos em Cristo (Rm, 12.4-5) Em outro momento os alunos construíram em equipe uma mensagem em forma de texto: A pessoa tem que cumprir com o destino que Deus dá. Percebemos diferenças na nossa turma de peso. Sugeri um dinâmica: " encontre as afinidades, semelhanças em seus colegas: juntar todos os colegas com olhos azuis, verdes e castanhos; juntar todos com cabelos claros e escuros; formar uma equipe medidas iguais; juntar os alunos que pesam de 30 a 40kg; outro com todos que pesam mais de 40kg; juntar os alunos que sofrem ou já sofreram algum tipo de discriminação ou ofensa." Como última atividade cada aluno fez seu auto-retrato, explicando como se sente ou se enxerga.

1º) Os alunos deveriam perceber o sentido do vídeo: "A pessoa é para o que nasce", pois a maioria dos alunos estava impressionado com a aparência das irmãs que eram cegas. Após exemplos e pesquisa sobre a definição de discriminação e preconceito, puderam entender que há muitos exemplos de pessoas que discriminam e são discriminadas. Citaram alguns casos: ofender alguém porque sua nacionalidade é diferente da sua: só podia ser paranaense, ou esse é alemão batata, etc.; pessoas obesas: são uns comilões, só pensam em comer; são tão altos que parecem uma girafa!; mais velhos: já passaram da idade de saber das coisas, estão esclerosados; inteligentes: são metidos, se acham; os que não sabem: são ignorantes, são abobados; humildes: são miseráveis; os ricos: são metidos a gostosões, são nariz empinados. 2º) Realizando atividades e socializando com o grupo foi possível fazer a turma perceber o outro e ajudá-lo, sempre que possível. Pois, "uma mão lava a outra. Uma pessoa correta e solícita não nega ajuda a ninguém e todos sentem prazer em retribuir qualquer favor. 3º) foi possível sensibilizar o grupo com a mensagem: "Enxergar a beleza que existe em cada um! A beleza deve estar no coração por ela não se perde. A pessoa é para o que nasce. Cada um consegue conviver com a carga que suporta carregar". As três irmãs transmitiram tranqüilidade e serenidade. Encaravam a vida sem nenhum mistério ou dificuldade para os obstáculos que a vida havia imposto a elas. Diferente de outras pessoas, que reclamam de tudo, e desistem antes mesmo que tentar enfrentar os problemas. 4º) Acima de tudo: "Ele (Deus) trata todos com igualdade" (Rm 2,11)