Objetivos: - Reconhecer as variações lingüísticas no Brasil, reconhecendo que não existe cultura e linguagem de prestigio. Pois cada cultura tem sua importância e seu valor para a sociedade e história de um povo;
- Perceber as nuances da musicalidade presente nas zonas rurais e periféricas do Brasil;
Reconhecer a diversidade de gêneros musicais no nordeste ruralista;
Identificar questões que podem identificar preconceito;
Delimitar ações que possibilitem a reflexão acerca da inserção social.
Situação Didática: 1ª aula: Inicialmente, os alunos irão assistir
ao documentário "A pessoa é para o que nasce". Em seguida, serão
divididos em equipes (6 componentes) que receberam, através de
sorteio, os seguintes questionamentos:
a) Qual sua visão sobre o falar certo e errado?
b) Você sabe algo sobre músicas tituladas: embolada, coco, repente?
Qual a sua visão a partir do documentário visto?
c) No documentário visto, você identificou situações de
preconceito ao portador de necessidades especiais? Como ele é visto
na sociedade?
d) Você pode ilustrar ações que possibilitem a inserção de pessoas
excluídas na sociedade?
e) Qual sua opinião sobre a postura das protagonistas do
documentário? É positiva ou negativa, perante as dificuldades
enfrentadas?
Após o recebimento das perguntas, as equipes deverão discutir as
questões entre seus componentes.
2ªaula - Em seguida, abriremos uma discussão coletiva diante dos
questionamentos e os alunos deverão realizar apresentações,
abordando as temáticas, diversificando, através de recursos do
teatro, do canto, de seminários e etc.
Temáticas: 1- Linguagem padrão e não padrão;
2-Cultura musical do nordeste (coco,
embolado,cantiga);
3- Aborde a temática " Preconceito aos
portadores de necessidades especiais:eu quero é a inclusão!"
3ª aula- Apresentações, focando as temáticas. Sabendo-se que as
apresentações serão para outras classes, para que possam prestigiar
as construções realizadas.
Obs.: Os alunos deverão construir um texto de sua autoria, focando
a temática abordada, após pesquisas.
Exibição dos textos em forma de painel na escola.
Os alunos irão convidar os colegas de outras classes para assitirem
o documentário.
A experiência no trabalho desenvolvido foi valiosa e prazerosa pois o curta exibido traz toda a abordagem das classes da EJA- Educação de Jovens e Adultos. Temos em nossas salas de aula educandos desacreditados que colocam-se como cidadãos à margem da sociedade. Na classe que leciono atualmente, EJA 5, que corresponde às 7ª/8ªséries, tenho dois alunos portadores de deficiência: um por uso de moletas e outro cadeirante. Estes alunos são exemplos, pois são participantes ativos e deram a maior contribuição para efetivação do projeto, participando ativamente.
Outra questão peculiar é que nas classes de EJA temos vários nordestinos que não tiveram acesso à educação por muitos anos. Eles também trazem a linguagem peculiar do local de nascimento. Tal trabalho proporcionou a elevação da auto-estima destes educandos, que devem ser incentivados a cada dia, a cada minuto e instante. O Educando da EJA deve sentir-se construtor , participante do processo de ensino-aprendizagem. Eis a importância do trabalho em grupo, da liberdade para produção e da criatividade perante as temáticas que fundamentaram os trabalhos.
A avaliação positiva conssitiu: na participação efetiva e no entrosamento dos grupos;
Participação oral nos debates;
Texto escrito;
Confecção de painel;
Apresentações;
Criatividade;
Feed back.
Como destaque, as apresentações foram inovadoras, desde cordéis até teatros, slides e seminários.