• Roda de conversa sobre o filme.
• Atividade sobre a identidade de cada um.
• Pesquisa sobre a origem do nome.
• Significado do nome de cada um.
• Autorretrato, amor e aceitação.
• Música: “Aos olhos do pai”.
• Conversa sobre as diferentes formas de famílias.
• Advinha quem sou eu.
• Conte para seus colegas como você é.
• Conversa sobre diversidade cultural.
• Conversa sobre empatia.

Inicialmente assistimos ao filme: “Meu nome é Maalum”. Depois que assistimos, fiz uma roda de conversa sobre o filme, onde fiz várias perguntas para os alunos, tais como:

1. O que você achou do filme?

Alguns alunos responderam que ficaram tristes quando os colegas riram do nome dela.

2. Você já vivenciou algum tipo de preconceito?

Alguns alunos responderam que já sofreram bullying por suas características físicas, por ser mais baixo ou mais alto, por usar óculos, por causa do cabelo, pela cor da pele e até por suas roupas.

3. O que você faria se estivesse na situação de Maalum?

Responderam que iriam se sentir tristes também.

4. O que você acha que pode ser feito para combater o racismo?

Responderam que é importante tratar todo mundo com bondade, igualdade e amizade. Não devemos fazer bullying ou ser “feio” com os outros por causa da cor da pele.

Expliquei para eles que o filme trata de uma menina negra que enfrenta preconceitos por sua cor, desde a escola até a rua, e que está construindo sua identidade. Ela se identifica com sua cultura e sua ancestralidade, mas também se sente deslocada na sociedade em que vive. Aproveitei o momento para falar sobre a importância de valorizar sua própria identidade e que cada nome tem um significado.

Foi uma roda de conversa bem interessante, pois falamos sobre a diversidade cultural que existe na sociedade, pessoas ricas e pobres, e que devemos respeitar todos, independente da sua classe social. Devemos respeitar idosos e pessoas com deficiência, enfim, todas as pessoas desde o irmãozinho bebê.

Conversamos sobre bullying, empatia, sobre as famílias, que não é só pai, mãe e filhos, que hoje temos famílias compostas por diferentes membros como: pai e filho; avós e netos; mãe e filhos; mãe, tia e filhos. Começaram a contar quem morava com eles na casa, foi muito legal.

Continuamos a conversar sobre a importância do amor e da aceitação, que cada um nasceu com um jeito especial, perfeitos aos olhos do Pai. Coloquei a música “Aos olhos do pai” para eles ouvirem.

Percebe-se que os alunos negros na sala ficaram com aquele olhar triste, mas, depois desse filme e de toda a conversa, eles entenderam sobre o tema e sei que serão crianças bem resolvidas quanto a esse assunto na sociedade futuramente.

Legal que os alunos fizerem cada um seu autorretrato e apresentaram para seus colegas.

Coloquei as crianças na frente da sala para que eles identificassem as características de cada um.

Os alunos levaram uma pesquisa para a casa sobre a origem do nome. Responderam qual era o nome e o sobrenome, quem escolheu o seu nome, como aconteceu a escolha do seu nome e qual o significado do nome. No outro dia, apresentaram as informações para os colegas. O legal foi que tivemos a participação da família orientando os pequenos nas respostas. Eles ficaram empolgados em saber como foi a escolha do nome deles e o que significava o nome deles, assim como o significado do nome da Maalum.

Trabalhei também o audiovisual, que são as imagens, os sons e a narração (o que representam, como são construídos). Eles falaram bastante sobre quando a Maalum estava na sala de aula e as crianças riam: apareciam aquelas imagens de monstros e dos sons que eles faziam “hahaha”, junto com sons de risadas. Mas que também as imagens do filme não eram só fazendo bullying, tinha imagens boas também, como no momento da Maalum com a família; quando ela aceitou o seu nome e seus ancestrais e também no momento em que as crianças a respeitaram e ficaram amigos.

Fizemos uma brincadeira de adivinha quem sou eu: uma criança ia na frente, dava as características de um colega e eles tentavam adivinhar. Eles adoraram!

Eles aprenderam bastante com o filme da Maalum. Pena que não consegui fazer vídeos para registrar a maioria dos momentos, pois estava com o celular com memória insuficiente e tinha que excluir com cautela alguns dados particulares do meu celular. Mas tenho algumas fotos. A experiência foi maravilhosa!